quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Associados da ACALUZ

Somos da Familia ACALUZ, e esperamos por você aqui conosco. Axé e Luz a Todos.

Adriano Figueiredo - Presidente da ACALUZ
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David Gemaque - Vice-Presidente
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Carlos André - Diretor Financeiro
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Renata Luanny - Relações Públicas e Édipo Beltrão - Diretor Cultural
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Maria Auxiliadora - Zeladora do Sede da ACALUZ
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Gilson da Silva - Associado
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Afonso Oliveira - Associado e Colaborador
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Alex Costa do Espirito Santo - Associado
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Diego Bragança de Moura - Pesquisador e Colaborador
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Edilson Souza - Associado, Abatazeiro - Falecido em 23/04/2011
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Dimáx Bahia - Associado
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E. V. L. - Falecido no dia 13/11/2014
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Eliel Pamplona - Associado e responsável pelo "Boi Gaiato - manifestação folclórica da ACALUZ"
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Lucas Costa - Associado
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Maria Gemma - Associada e Artesã da ACALUZ
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Marluci Santos - Associada e Cambone
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Josedir Pereira - Associado - Cambone
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Nubia Costa - Associada
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Paulo Tadeu - Associado e Colaborador
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Pedro Henrique - Associado e Abatazeiro
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Jorge Rafael - Diretor Executivo da ACALUZ
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Weverton (cognome-Tom) - Associado e Zelador de Santo
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Vanete Pereira Rodrigues - Associada, Assessora Técnica da ACALUZ
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Aldo Seabra Jr. - Associado
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Anderson Figueiredo - Associado e Colaborador
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Bráulio Miranda - Associado e Cambone

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Cleverson Gama - Associado e Colaborador - Falecido
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Marcela Brito - Associada
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Marcio Lima - Associado e Cambone
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Natanny Mello - Associada e Colaboradora
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Nochoa Assunção - Associada
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Pamela Franco - Associada
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Marciel Souza - Associado
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Saúde é fundamental

Iremos dar inicio a partir de hoje em um novo post Chamado de Cuidando da Saúde, neste caso, através dos conhecimento das ervas difundidas pelos indios, Caboclos e Encantados dentro do culto da Umbanda, arte essa, milenar em várias religiões e cultura do mundo. vale ressaltar, que as dúvidas quanto as ervas é só deixar um comentário que postamos as imagens das ervas e indicamos locais existentes.


Para Feridas Crônicas provocadas pelo sangue, serve também para inflamações:

Tratamento:
- 1 Colher de Café de Folhas de Pariri Seca e triturada;
- 1 Colher de Café de Folhas de Pião Branco Seca e triturada;
- Três Lascas de Casca de Copaiba da espessura de um dedo;
- 1 Colher de Café de Folhas de Graviola Seca e triturada;

Modo de Preparo:
Colocar meio litro de água para ferver bastante, apagar o fogo, adicionar as ervas e as cascas, tampar e deixar de molho para liberação da assência, em seguida colocar em uma jarra ou garrafa ambas com tampa acrescentar mais meio litro de água, colocar na geladeira e tomar feito água.

Por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ

sábado, 12 de dezembro de 2009

Banho de Limpeza e/ou Descarga

Como o próprio nome diz, serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a preciptação de fluidos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo e outros. Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outros ou em locais onde estiverem os médiuns. Pode ser utilizado por qualquer adepto da Umbanda, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais.

Tipos de Banhos:
1. Este serve tanto para a pessoa quanto para jogar na residencia e considera-se o mais simples em termo de material, porém um excelente banho.

Material para uma pessoa ou casa:
03 - Punhados de Sal Virgem.
1/2 - Vidro de Amoniaco/ amonia.
02 - Litros de Água.

Modo de Preparo e uso:
Misturar todos os igredientes, tomar banho com sabão grosso e jogar do pescoço para baixo, sempre falando palavras com ordem (ordenação) e fé, tipo: Vida, Saúde, Fartura, Progresso, Paz, Prosperidade, Dinheiro, (palavras positivas). Axé no final de cada palavra.

Tipos de Banhos:
2. Este é uma grande descarga, envolve um pouco mais de material, porém de grande energia para aquelas pessoas e casas muito carregadas de espiritos e invejas ou trabalhos feitos.

Material para pessoas ou casa
07 - Espadas de São Jorge
21 - Folhas de Cipó D' Alho
21 - Folhas de mangueira
07 - Limão Galego/Grande
07 - Cabeças de Alho
03 - Garrafa de Cachaça
03 - Vidro de Amoniaco
03 - Pacote de Tabaco Extra Forte
01kg - Sal Virgem
10 - Litros de água

Modo de Preparo e Uso:
Tem de fazer um dia antes do uso. Em uma grande panela, acrescentar todos os materiais exceto a Cachaça, o Amoniaco e o Sal Virgem, ferver bastante até soltar bem a excência das ervas e igredientes, deixar esfriar e pôr no sereno, pela manhã acrescentar o restante do material e jogar na casa de trás para frente, dizendo as seguintes palavras: Sai Olho gordo, Sai Inveja, Sai Preguiça, Sai o Trabalho Feito, Sai Espirito ruin, Sai Miséria, Sai todas as coisas ruins desta casa (sempre repetindo até chegar na frente da casa). Em seguida tomar banho normal e depois jogar o banho do pescoço para baixo, dizendo: Vida, Saúde, Prosperidade, Paz, Progresso, Dinheiro, Dizendo sempre axé no final de cada palavra. Este banho fica bem mais forte quando ministrado por um pai de santo ou caboclo incorporado no médiun (depois de alguns minutos com o banho no corpo tomar novamente banho normal). Juntar todas as sobras e despachar em um lugar que você não passe mais.

Obs1. É importantíssimo que todos os moradores da casa estejam presentes para tomar o banho.

Obs2. Estes banhos foram ensinados pela entidade Preto Velho Pai Joaquim

Por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ

O PODER DAS ERVAS SAGRADAS I

UTILIZAÇÃO EM BANHOS E DEFUMAÇÕES


O Banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções, que não deixavam de ser banhos sagrados. Moisés, o grande legislador hebreu, impôs o uso do banho em seus seguidores. O batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado, pois o batismo nas águas é o banho mais natural (e porque não o primeiro banho purificador dos homens nos dias de hoje, afinal, se batizam crianças ainda pequenas) que conhecemos, purificador do espírito, da mente e do corpo. Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para eles, é indispensável e sagrado.

Em todo o mundo, desde as mais antigas civilizações, são utilizadas plantas, raízes, sementes e ervas das mais variadas, tanto em forma de defumação, como para banhos purificadores, protetores e de cura. Abaixo, algumas ervas, seus poderes e como são utilizadas na Umbanda, as fotos das ervas estão lincadas em seu respectivo nome, é só clicar e ver a foto.

1. Alfazema:
Planta de cheiro agradável e penetrante. Tem ligação com o sexo feminino e serve como purificadora, atrativa para os negócios e para o amor. Na Umbanda é ligada a Oxalá. A planta queimada sozinha limpa o ambiente e atrai prosperidade, bons negócios e pessoas amigas.

2. Alecrim:
É utilizada em ambientes comerciais em forma de defumação para limpar, descarregar e atrair clientes. Se aliada a alfazema, purificará o comércio e atrairá clientes diversos. Usado como banho, este deve ser tomado da cabeça para baixo como protetor e purificador.

3. Alfavaca:
Alguns a têm como erva de Exu, outros como de Oxalá. Independente do Orixá, é uma planta atrativa, pois, ao mesmo tempo em que limpa nossa aura, também atrai bons fluidos de saúde e prosperidade.

4. Arruda:
Quem ainda não ouviu falar sobre o poder da arruda? Planta de aroma forte, é purificadora de primeira linha. Descarrega o ambiente onde for queimada e limpa a aura em forma de banho. Na umbanda é tida como erva de Oxóssi. Aliada a alfazema e alecrim, seu poder triplica, pois tira do ambiente onde for usada qualquer influência estranha ou negativa. Muito utilizada por mães de santo e pelas benzedeiras para cuidar de crianças e adultos. Se colocados alguns galhos em um ambiente, eles murcharão assim que alguma energia negativa entrar no mesmo.

5. Alho:
Além de ser conhecidos em todas as cozinhas do mundo, sua força mágica é poderosa. Afasta os visitantes noturnos do astral e, além de ser um antibiótico fisico, é também um antibiótico astral, limpando ambientes em forma de defumação, colocado sobre as soleiras das portas. Aliado com a palha da cebola, pó de café e cânfora é defumador que elimina as larvas do astral e as más influências de um ambiente.

6. Bambu:
As folhas de bambu usadas na forma de maço, batidas pelas paredes, móveis e portas, limpam o ambiente das influências nocivas de desencarnados negativos e errantes. Queimando suas folhas podemos limpar o ambiente e, se juntarmos um pouco de pó de café, seu efeito se tornará mais possante.

7. Espada de São Jorge:
Dedicada ao Orixá Ogun, Exu e Yansã. É uma das plantas mais conhecidas dos brasileiros, juntamente com a arruda. Um vaso de espadas atrás da porta principal tem o poder de defender contra o mal. Duas espadas cruzadas e pregadas atrás da porta bloqueiam as pessoas de intenção duvidosa e as influências negativas. Em forma de banho purifica e protege e pode ser aliada ao Alecrim, Arruda, Alfazema e Guiné, tornando-se um banho muito conhecido na Umbanda e de forte poder.

8. Guiné:
Planta do orixá Ogun que possui um forte poder contra o mal. Limpa e purifica o pode ser em forma seca para defumação ou em forma de banho da cabeça aos pés, para energizar, dar forças nova e proteção.

9. Incenso:
Uma resina universalmente conhecida em todos os cultos. Pode ser usado sozinho em forma de defumação ou com outras ervas também. Seu efeito é potencializar e limpar um ambiente ou pessoa. Aliado as outras ervas é um complemento que potencializa seus efeitos.

10. Mangueira:
Suas folhas são de Ogum e de Exu. Seu banho fortalece, purifica a aura e tira o mal olhado, abrindo os caminhos. Pode ser usada em conjunto com a Guiné e o Alecrim. Suas folhas podem ser usadas para "bater" nas paredes como o bambu, ou espalhadas pelo chão para retirar as más vibrações.

11. Manjericão:
Planta votiva do Orixá Oxalá. Seu uso é purificador e consagrador. Usado para atrair paz, alegria, felicidade e bons caminhos, apenas não deve ser usado em forma de banhos fervidos e sim macerado. Deve ser tomado da cabeça para baixo. Colocado em um vaso tem o mesmo efeito da arruda: se o ambiente carregar, murcham rapidamente.

12. Peregun:
Existe o Peregun roxo, que é de Iansã, e o verde, para inúmeros Orixás. Seu uso pode ser em forma de banho para limpar a aura. Não deve ser fervido.
#ACALUZ

Por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ.
Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Rei Dom Sebastião



Quanto ao rei Sebastião, refere-se a um personagem cujas origens remontam a Portugal. Trata-se do mesmo rei D. Sebastião que morreu durante a batalha de Alcácer-Quibir, na segunda metade do século XVI, na luta contra os mouros do norte da África e cuja morte precoce foi uma das razões que levaram Portugal a cair sob o domínio da Espanha, em 1580.

Esse domínio estendeu-se por sessenta anos, até 1640, gerando, em Portugal, uma lenda segundo a qual D. Sebastião não morrera, mas se encantara, devendo em breve retornar à Europa com seus exércitos para libertar seu povo do domínio estrangeiro. Essa lenda gerou concepções de caráter messiânico em Portugal (o chamado sebastianismo), que duraram muitos anos, como é bem sabido, resultando em influências na literatura portuguesa do período. Mesmo depois de terem perdido sua importância em Portugal, essas idéias continuaram bem vivas no Brasil, estando presentes, por exemplo, em movimentos de caráter messiânico, como o episódio de Canudos, no Nordeste (cf. Cunha, 1995). Na região do Salgado se fala em três "moradas" do rei Sebastião. A primeira delas, certamente a mais falada, é a ilha de Maiandeua, no município de Maracanã, onde se situam a praia e o lago da princesa, que é a filha do rei. Trata-se de uma belíssima ilha, de acesso não muito fácil, mas com várias praias, sendo freqüentada por turistas. A segunda, menos famosa, é a ilha de Fortaleza, no município de São João de Pirabas, de acesso ainda mais difícil, onde existe a "pedra do rei Sabá" e o "coração da princesa". Quando visitei essa ilha, em 1986, nela só existia uma casa, de um comerciante da sede do município que ali passava períodos de lazer. A pedra, no entanto, era muito visitada. Trata-se de uma pedra comum, que tem mais ou menos um metro de altura, mas que, de longe, no ponto da praia onde chegam as embarcações, parece a figura de um homem moreno sentado. Próximo a essa pedra, fica uma outra, de cor branca, deitada sobre a areia da praia, em forma de coração. A pedra do rei Sabá é objeto de culto dos adeptos do catolicismo, da pajelança e dos cultos de origem africana. Ela está sempre cheia de velas, fitas do tipo das que se colocam em santos, e oferendas de toda sorte, sobretudo bebidas alcoólicas e tabaco. Percebi que muitas pessoas confundem o rei Sabá com o santo católico São Sebastião e fazem promessas a ele, que são pagas com as oferendas, que também são ali colocadas por adeptos da umbanda, por exemplo. Mas a ilha de Fortaleza é também uma "ilha encantada", como a de Maiandeua. O mesmo acontece com a ilha dos Lençóis, no litoral do Maranhão, que é menos referida ainda na região do Salgado: esta é a terceira morada do rei Sebastião. Para seus moradores, entretanto, a ilha dos Lençóis é a mais importante morada do rei (cf. Braga dos Santos, 1983 e Posey e Braga dos Santos, 1985). A idéia messiânica de um possível desencantamento do rei Sebastião está sempre presente na região do Salgado, entre as populações rurais. A lenda que expressa melhor essa idéia, contada em várias versões, refere-se à aparição de filha do rei a um pescador, na ilha de Maiandeua, pedindo que ele a desencante. Se isso acontecer, ele terá como recompensa casar com a princesa. Além disso, caso isso aconteça, as cidades dos encantados aflorarão à superfície, enquanto todas as nossas cidades irão para o fundo, estabelecendo-se, a partir daí, o governo do rei Sebastião sobre o mundo. Para desencantá-la, ele terá, como no caso do desencantamento de Cobra Norato, de cortar o couro da cobra em que a princesa se transforma, com uma faca virgem, até provocar sangue. Ocorre que, em todas as versões que ouvi, o pescador sempre falha, sentindo-se apavorado com a presença daquela enorme cobra. Ao fugir, ainda ouve um lamento: "Ah, ingrato, redobraste meus encantes!". Na região do Salgado o rei Sebastião é visto como o rei de todos os encantados. Há uma outra lenda, também narrada em várias versões, que trata de uma disputa entre os dois grandes encantados, o rei Sebastião e Cobra Norato, em que este foi derrotado e, em algumas versões, morto pelo rei. A partir desse episódio é que o rei Sebastião passou a ser o mais importante de todos os encantados da região. Segundo os relatos de meus informantes, em muitas sessões de pajelança o rei Sebastião se incorpora nos pajés mais notáveis, vindo com o objetivo de curar as doenças de seus pacientes.