terça-feira, 25 de maio de 2010

Exú Pinga Fogo


Exú Pinga Fogo pertence à linha das almas, seria o segundo na hierarquia do cemitério abaixo só de Sr. Omulu.

Esse Exú é Chefe de Legião, Exú Guardião!

Sua apresentação astral é de um homem forte com uma grande capa roxa por dentro e preta por fora, com bordados em dourado!

Em sua ultima encarnação foi um príncipe, enganava muito as pessoas, roubava ,etc.

Pertence a linha negativa de Yorima (almas, pretos velhos), Serventia de Pai Guiné.
Seu mineral é Ônix preto bruto ou hematita.
Seu metal é chumbo
Sua erva é bananeira
Trabalha muito com ervas, punhais, fitas, crânio(imagem de barro).
Fuma charutos, cigarrilhas. Bebe conhaque, uísque, marafo.
Sua guia é preta e branca com imagens de caveiras.
É pouco conhecido na umbanda.

Pontos:
Eu sou exú Pinga Fogo
No alto do chapadão
Comendo jaca madura
E jogando as verdes no chão
Eu sou exú Pinga Fogo
No alto do chapadão
Engolindo bolas de fogo
E cuspindo elas no chão.

Texto. George Fridman
Cacarotu

Publicado por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Pesquisa. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ

Lugares Sagrados e Encantaria Maranhense

Por. Mundicarmo Ferretti

As pessoas sempre se apegam aos lugares onde nasceram e viveram e, quando precisam se afastar deles, costumam retratá-los de forma fantasiosa, como se fossem os melhores lugares do mundo. Na terra natal estão geralmente os seus parentes mortos, os lugares onde ocorreram milagres que foram contados por seus antepassados (aparição da imagem ou de um santo), locais de culto a “almas milagrosas” ou “almas benditas” (de pessoas que viveram ali, a quem se recorre em momentos de aflição) e se encontram pedras, árvores, lagos, ilhas etc. que atestam a veracidade de seus mitos. As pessoas, mesmo quando saem de sua terra natal, costumam voltar a ela periodicamente para rever parentes, amigos e para visitar àqueles lugares sagrados, como ocorre freqüentemente no Brasil em torno do dia dois de novembro, data consagrada aos mortos. A fama de alguns daqueles lugares sagrados às vezes extrapola as fronteiras locais, estaduais, nacionais e, até mesmo, continentais. É por essa razão que tantos vão a Meca, a Jerusalém, a Lourdes e, no Brasil, a Aparecida (SP), Juazeiro (CE), São José de Ribamar (MA).

A transferência de populações de um território há muito tempo ocupado, costuma acarretar a elas não apenas perdas econômicas e materiais e desarticular suas organizações sociais. Pode abalar profundamente suas identidades, causar perdas de tradições culturais e criar para elas vários problemas religiosos. Murilo Santos, no vídeo Terra de quilombo – uma dívida histórica (2004), dá exemplo de um desses problemas, ocorrido com as comunidades negras remanescentes de quilombos de Alcântara, no Maranhão, transferidas da área hoje ocupada pela base espacial para agrovilas construídas para elas. Como aquela população poderia levar para o seu novo local (as agrovilas) o cemitério onde estão os restos mortais de seus antepassados e transportar para lá encantarias tão preciosas para ela? Será que na nova localidade a população removida poderia sentir a proteção espiritual que sentia no seu local de origem? Até que ponto a população transferida admite que os seres espirituais ligados às localidades que ela foi obrigada a deixar irão proteger os seus novos ocupantes (o pessoal da base)? Será que para aquela população os encantados vão se transformar em “assombrações” e passar a perturbar os que chegaram ali sem ter ligação com eles e sem a obtenção de sua licença?

Santuários e encantarias maranhenses.
Quando se fala em lugares sagrados do Maranhão pensa-se logo na cidade de São José do Ribamar, que atrai todos os anos, no mês de setembro, grande número de devotos daquele santo e onde são encontrados na praia muitos barquinhos trazendo bilhetes, retratos e ex-votos de pessoas que receberam milagres dele. A cidade de Ribamar é cheia de mistérios. Conta-se que a igreja construída para São José caiu várias vezes e só ficou em pé quando foi edificada na posição desejada por ele... Mas existem no estado outros lugares de atração religiosa. Em Vagem-Grande, realiza-se uma grande romaria de devotos de São Raimundo e de Raimundo Nonato - vaqueiro santificado pelo povo que viveu e morreu tragicamente no povoado de Mulundus -, daí porque a romaria é participada por grande número de vaqueiros da região. Em Rosário, durante muitos anos, o Sr. José de Paula promoveu uma grande festa em pagamento de promessa a uma “alma milagrosa” - de pessoa que morreu ali numa epidemia de peste. A festa daquela alma milagrosa terminava com um Tambor de Crioula dançado por grupos locais, da capital e de municípios vizinhos, que se revezavam durante a noite toda. E, em Codó, na estrada que vai para Santo Antônio dos Pretos, existe o santuário de Pardinha (garoto pobre e deficiente que morreu atropelado), onde muitos depositam ex-votos e garrafas d´água, em pagamento de promessa.

Mas os lugares sagrados do Maranhão não são apenas aqueles onde apareceram imagens de santos ou onde desencarnou uma alma milagrosa. Várias localidades são conhecidas como morada de encantados - seres mitológicos que, vez por outra, aparecem a alguém em sonho ou em vigília e que baixam nos terreiros de mina, terecô, umbanda e nos salões de curadores e pajés. Esses encantados, recebidos em transe ritual, são também invocados pela população em momentos de aflição. Entre os encantados que comandam o Maranhão, citado no livro do pai-de-santo Jorge Itaci (OLIVEIRA, 1989) podem ser citados:

1) Dom Luís, que comanda a ilha de São Luís e tem sua corte encantada na Baia de São Marco e domina de Ponta d´Areia até a Ilha do Medo;

2) Rei Sebastião cuja encantaria fica na Praia dos Lençóis e que domina do Boqueirão ao Itaqui;

3) Dom José Floriano, que domina o Boqueirão e a “cerca” de Alcântara[3];

4) Rei da Bandeira (João da Mata ou Rei da Boa Esperança), Princesa Doralice, encantados na pedra de Itacolomi;

5) Dom João Soeira (Rei de Minas ou Rei do Juncal), que domina a praia do Calhau;

6) Dom Pedro Angassu, que comanda as matas do Codó.

Nas letras de musicas cantadas nos terreiros maranhenses existem muitas referências a eles e às sua encantarias e também a outros encantados e encantarias do Maranhão. Se pegarmos um mapa do estado e direcionarmos o nosso olhar para a região litorânea que vai da ilha de São Luís em direção ao Pará encontramos várias das localidades referidas nas letras daquelas músicas como locais de encantarias. Na ilha de São Luís: as praias do Itaqui, de Olho d´Água, Ponta d´Areia, São José de Ribamar, apresentadas naquelas musicas como moradas da Princesa Ína, da Rã Preta, da Menina da Ponta d´Areia e de outros encantados. Depois da ilha de São Luís, no meio do mar: o tão temido Boqueirão, onde têm ocorrido muitos naufrágios e onde se acredita que muitos se encantaram, e a pedra de Itacolomi, que pertence a João da Mata, o Rei da Bandeira. São também conhecidos como lugares de encantarias: a Praia dos Lençóis, de Rei Sebastião e as pontas de Mangunça e de Caçacueira, moradas de Mãe d´Água.

Não se deve pensar que, para o povo maranhense que conhece encantado, só existe encantaria no litoral ou na água salgada. Uma das encantarias maranhenses mais conhecidas é a da mata de Codó, no interior de estado, onde reina Dom Pedro Angasso e Rainha Rosa e onde Légua Boji Boa comanda uma grande linha de caboclo. Fala-se também que onde tem mata tem Curupira e vários encantados que assumiram formas de animais: calangos, lagartixas, jacarés, macacos, borboletas, onça e outros. E, tanto na região litorânea quanto no interior, existem rios, lagos, poços e nascentes conhecidos como moradas de Mães d´Água e de encantados que já apareceram a alguém como cobras, peixes, botos e outros animais.

Os locais de encantaria são descritos pelos médiuns como lugares de muita energia, de muito poder, de uma força inexplicável ou como lugares de muito mistério, de muita “mironga”, de muito segredo. Afirma-se que nos principais passam muitas correntes espirituais. Em vários deles existem encontros de águas (do mar com água doce), de rios e matas, e em muitos deles existem pedreiras. Os lugares mais isolados, intocados, virgens concentram mais força. É por isso que se afirma que o turismo e o afluxo de pessoas para aqueles locais pode ser prejudicial. Fala-se que em Alcântara há uma concentração muito grande de forças vindas da África, pois recebeu grande número de escravos, e de forças de lá mesmo.

Ao contrário do que ocorre com os locais de santos e almas milagrosas, a aproximação de encantarias só é permitida a poucas pessoas, as que recebem encantados de lá e foram autorizados por eles. E quem se aproxima de lugares encantados (na águas ou na matas) para fazer uma oferenda ou buscar algo solicitado pelos guias (como pedra, areia etc. para assentar um terreiro), costuma sair de lá sem olhar para trás, pois fala-se que muitos dos que viram encantados ficaram doentes ou morreram logo depois. Adverte-se também que intromissões, curiosidades e profanações de encantarias são severamente punidas, pois quem não pertence às suas linhas é rejeitado pelos donos do lugar. Quem não tem vidência não sabe que às vezes uma duna esconde um palácio e pode querer pisar ou construir uma casa em cima da encantaria, da casa dos donos do lugar. Quem vai a um lugar de encantaria é porque tem um pedido de proteção, de saúde, tem um descarrego, uma firmeza a fazer ou uma promessa a pagar.

As encantarias são apresentadas por pais-de-santo maranhenses como locais de reabastecimento de forças, que às vezes estão definhando por causa de “demandas” ou que precisam ser armazenadas, para que se possam enfrentar as dificuldades que surgem durante o ano. É por isso que procuram fazer ali lavagens de cabeça ou de contas. Explicam que, se uma área daquelas for cercada ou interditada por alguém, há um grande prejuízo para a população e grande risco de ocorrerem ali muitas mortes, como ocorreu no porto do Itaqui e na base de Alcântara. Depois do porto, como não se podia mais entrar livremente na área, os médiuns tiveram que arranjar outros locais para fazer suas obrigações, como deve estar acontecendo em Alcântara. Em São Luís, terreiros que dependem de força da pedra de Itacolomi fazem sua obrigação em uma gruta existente na Ilha, que fica na direção daquela pedra...

Apesar de nem todos acreditarem e cultuarem santos e encantados, ninguém tem o direito de, em nome do progresso, da modernidade ou de seja lá do que for, impedir um povo ou alguém de acreditar neles e de cultuá-los. A identidade de um povo é assentada em suas tradições e a religião ocupa um lugar especial nessas tradições.

Postado Por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Pesquisa. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caboclo Cobra Coral



Vagando pela Internet me deparei com o site que será descrito no final da postagem, que fala a cerca da vida, ou de algumas incarnações e falagens do Caboclo Cobra Coral, pois bem, vemos agora na integra o que diz o texto:
 - Apesar de muito conhecido e até certo ponto famoso, não apenas nos circulos umbandistas mas também de uma certa forma fora dele, o caboclo chamado Cobra Coral, não tem uma história conhecida.

Em sua última encarnação nasceu nas cercanias da fronteira Paraense no norte do Brasil. Não vou entra no mérito da questão Galileu(teria ele em uma encarnação sido Galileu), até por que, os irmãos sabem que em uma mesma falange existem muitos espiritos, alguns com encarnações bem famosas.

Cobra Coral não é apenas famoso no mundo físico; também no plano espiritual se conhece sua fama. Muitos espíritos de ordem inferior tremem em ouvir falar seu nome, sendo conhecido no submundo astral como: "O grande Cobra Coral". Tendo muitos espiritos inferiores e chefes de agrupamentos, que ali se formam, verdadeiro pavor em encontrá-lo.

No mundo dos grandes mágicos, ele é conhecido como : "O mago do cajado da cobra". Que o digam Rubens Sarraceni e mestre Arapiaga, álias um abraço de quem nem os conhece mas sabe da importância do seus trabalhos.

Jamais acendo velas para ele, que não sejam brancas, pois para mim, ele é o emblema da pureza e da mágia.

Alguns servem para ele bifes e carne moida, eu sirvo cravos brancos, vinho branco, frutas em abundancia e cocô com milho verde cozido.

No entanto aconselho que cada um faça seus pedidos com fé, que o resultado será benéfico; além disto sem fé...Qualquer oferenda sera inutil.

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Texto de Everaldo D'Xangô

Acredito eu que ele foi muito feliz em seu texto, pois ele é exatamente aquilo que sempre falo, temos que acreditar naquilo que nos convém e nos dá força. abaixo cantos para o Sr. Do Cajado de Cobra:
 
I
"na mata virgem uma coral piou"
eu vi uma voz me chamar,
me chama pra sua aldeia, "Cobra Coral".
 
II
É no coral, é no coral,
É no coral, é no coral, é no coral.

Conselho da Cidade de Cachoeira do Arari

Uma vitória para a ACALUZ, no ultimo dia 12 de fevereiro de 2010, participamos da 2ª Conferência da Cidade de Cachoeira do Arari, onde no âmbito conseguimos eleger conselheiro Titular e suplente representando a ACALUZ, e este assento no Conselho Municipal da Cidade que vai dirimir e decidir pelas obras e decisões superiores de melhoria de infra-estrutura urbana, cultura, saúde, educação, assistencia social, esporte e lazer. A representante da ACALUZ é a sra. Vanete Pereira Rodrigues e o suplente o Sr. Carlos André Costa do E. Santo. Sei que estamos bem representados no Poder Executivo Municipal. Nos falta agora ter emfim nomeado no município o Conselho de Cultura com assento a Religião Umbanda. Muito axé e muita luz para nossos irmãos que irão nos representar nesta nova etapa e conquista.

Palavra do Presidente. 

Ervas na Umbanda



“Sem folha não tem sonho
Sem folha não tem vida
Sem folha não tem nada

Quem é você e o que faz por aqui
Eu guardo a luz das estrelas
A alma de cada folha...”
- Salve as Folhas (Gerônimo / Ildásio Tavares)

Na liturgia e nos rituais de Umbanda, vemos o uso de ervas seja na forma de amacís, imantações, banhos de descarga, etc. Isso porque as ervas detém grande quantidade de energia vital, no elemento vegetal, que através de suas combinações podem produzir determinado efeito positivo ou negativo, como tudo que é energia no Universo.

As ervas possuem forte poder para atuarem em nossa aura, em nosso campo energético, fato este já conhecido pelos indígenas, e demais povos ancestrais que já as utilizavam para diversos fins.

Como já dito, através do uso de sua energia as ervas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou neutros. Diante desse conhecimento, a Umbanda utiliza-se desse elemento para desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo comandado pelas entidades espirituais que determinam o uso apropriado do elemento vegetal conforme o caso.

Uma das formas de utilização das ervas na Umbanda, são na forma de banho. Os banhos de descarrego são usados para eliminar vibrações negativas, limpando o perispírito de miasmas negativos, magia negativa ou mesmo da influência de obsessores. Os banhos de fixação, para adquirir vibrações positivas, vitalizando os chacras do médium de energia positiva para fortalecimento dos processos mediúnicos ou de ligação do espírito encarnado com seus guias e entidades atuantes.

O uso destes banhos são de grande importância e depende do conhecimento e uso de ervas e raízes, nas suas diferentes qualidades e afinidades, que devem entrar na composição dos mesmos, não se podendo facilitar quanto a isso.

Geralmente para banhos deve-se usar as ervas frescas, e este deve ser preparado dentro de um ritual, o qual consiste em:
1. Nunca ferver as folhas junto com a água.
2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro.
3. Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a água.
4. É conveniente usar sempre água de boa qualidade, como pôr exemplo: água de mina, de poço ou água mineral.

Ocorre uma diferenciação, também, na forma em que se deve tomar o banho. No de descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo, jamais a cabeça; já no banho de fixação, este deve ser tomado de corpo inteiro. Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados na Umbanda, para que haja maior captação ou eliminação da energia propiciada pelas ervas usadas no banho.

Deve-se, após o banho, as ervas utilizadas serem jogadas, de preferência em lugares de água corrente, como rios ou mar.

Há banhos para todos os Orixás e Entidades e muitos banhos têm dia e hora certos para tomar.

As ervas são também usadas no ritual do amaci, Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda com as ervas específicas do Orixá de cabeça do médium, este banho é dado inclusive na cabeça do médium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o médium para entrar na corrente mediúnica, é uma preparação, uma espécie de primeira confirmação do médium na corrente mediúnica, é um vínculo energético do médium com o seu Orixá, com a casa e com o seu Babalorixá porque somente o Babá pode dar este banho e colocar a mão na cabeça do médium. A partir deste ponto o médium é um médium de Umbanda e está energeticamente vinculado ao seu Orixá.

Também visa propiciar ao médium maior contato com seus Orixás de Coroa, devendo o dirigente do templo colher as ervas de todos os Orixás, uma de cada pelo menos, e colocá-las quinadas dentro do preparo que será feito com as quatro águas (mar, cachoeira, chuva e fonte/mineral), com 3 (três) dias de antecedência do ritual do Amaci.

Além do amaci conforme descrito anteriormente, ao qual o médium se submete ao entrar para um templo de umbanda, anualmente é feito este ritual com a finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro, além de oferecer ao filho de fé a limpeza de seu campo áurico, bem como confirmar as entidades trabalhadoras da coroa daquele médium.

As Plantas dos Orixás se dividem em positivas, negativas ou neutras:

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.

NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.

Assim como as ervas são importantes para a liturgia e rituais da Umbanda, as frutas também o são, sendo escolhido o seu uso conforme o Orixá a quem se está oferecendo-as. Citamos com exemplo:

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Pesquisa. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ