segunda-feira, 1 de julho de 2013

Caboclo Borboleta e Cabocla Juliana


A alguns anos atrás, nascia os Caboclos "Borboleta e Juliana" em minha vida, iniciado com muito carinho e muito grado na minha religião Umbanda. Sou feliz e muito honrado por ter tão belas entidades responsáveis por minha casa e minha vida. Seu Borboleta sempre muito brincalhão quando presente nos trabalhos, meu caboclo passeador nas casas por onde vou. Dona Juliana um pouco mais séria, responsável por tudo em nossa Casa de Axé. É chefa da casa e não costuma ficar muito tempo, sempre passa alguns minutos as vezes uma hora, decidimos juntar as festas e fazer somente uma. Seu Borboleta como é o caboclo que fica mais tempo e gosta mais das festas terá sua homenagem junto com sua querida irmã de fé, onde faremos uma viagem da Turquia para a Bandeira, troca de culturas e informações litúrgicas magísticas de tão belas familias - Turcos e Bandeirantes. As obrigações iniciaram hoje, na quinta já tem a Cabana do Caboclo. Vai ser um momento de muito axé e renovação espiritual com amaci para os integrantes da casa e demais convidados. O festejo terá inicio as 16h00 e término as 21h00 do dia 06/07 na Sede da ACALUZ, conforme endereço e demais informações no convite. O traje solicitado são nas cores Verde e Amarelo para Marcação. Esperamos todos os associados e membros de nossa casa, clientes e amigos. Que Deus pai possa iluminar o caminho de todos os nossos colaboradores. Muito Axé e Muita Luz. Um forte abraço a todos em nome de Dona Juliana e Sr. Borboleta.

I
Quando a Maré Vazar,
Vem ver Juliana
Vem ver Juliana aê
Vem Ver Juliana eá.

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II
Mamãe Tetê não vejo,
Arlindo e nem Tombacé
Esperança é Borboleta
O Índio é Paranajé.

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A história de vida dos Caboclos e Guias "Verdade ou Polêmica?".

Amigos e amigas que acompanham nossas postagens, que constantemente, publicamos no blog da ACALUZ - Associação Cultural Axé e Luz.
Assumimos como missão, desenvolver e promover a preservação, valorização e divulgação dos saberes, fazeres, crenças, doutrinas e visões diferentes inerentes de nossa religião, Umbanda.
Então, como é nosso dever e missão, apresentamos abaixo um texto com uma visão bastante interessante, sobre a individualidade e exclusividade, que segundo seu autor existe entre o médium e os seus guias e espíritos. Ou seja, a ligação unilateral entre um ser encarnado e outro desencarnado, a relação quase que determinada, segundo a interpretação do autor, pelo destino misterioso do universo que uniu um ser vivo e um encantado ou desencarnado.
Leiam com atenção, reflitam sobre a temática e tire suas conclusões acerca do ponto polêmico em questão. Mas lembrem, que nossa intenção, não é defender essa ou qualquer outra visão ou teoria, como absoluta ou inquestionável. Mas, simplesmente, possibilitar o debate e a multiplicidade de interpretações e visões existentes em qualquer religião, e isso, não poderia ser diferente na umbanda.
Por. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ.

Caros Irmãos,
“Eu estou na internet desde 1998, mas tem aproximadamente 5 anos que venho tentando falar de Umbanda na internet, mas logo assim que eu comecei procurava feito um louco, histórias do cigano que trabalho, do Exú e do Caboclo, nada encontrei. Um dia o cigano que trabalho, falou que a história dele estava começando naquele exato momento e seria aquela que eu teria que aprender, seria aquela que eu teria que propagar, dentro das Leis da Umbanda.
Eu, nem mesmo um ponto cantado tinha para cantar para o Caboclo, o Exú e para o Cigano, nem uma linha encontrei sobre eles aqui na internet, mas com muito trabalho, perseverança e doutrinação, eu fui compreendendo aquela mensagem do amigo Cigano. Hoje sei que cada Guia/Espírito é Uno, tal como nós somos, estes podem ter o mesmo nome, mas não são os mesmos de forma alguma ninguém irá trabalhar com ele após seu desencarne, poderá sim trabalhar com um espírito com o mesmo nome que chega na mesma Falange ou Legião.
Exemplo:
Eu posso trabalhar com Tranca Ruas das Almas e você também, podemos até ter os mesmos Pais e Mães de cabeça, mas, o Tranca Rua das Almas que você trabalha, não é e nunca será o mesmo que eu trabalho, mas ambos chegam na mesma vibração, na mesma energia, são das mesmas Falanges.

PERCEBA O QUE DIZ ESTE TEXTO ABAIXO:
Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:
1 – São espíritos diferentes.
2 – Trabalham em Médiuns diferentes.
3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.

1 – SÃO ESPÍRITOS DIFERENTES: Antes de tudo, cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma, que trabalham em sua linha e irradiação. Por isso, podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso, um só espírito.
É como ser um médico, um engenheiro, um professor ou qualquer outro profissional de alguma área específica. Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que possam trabalhar de formas diferentes, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.

2 – O MÉDIUM: Mesmo os inconscientes, acabam interferindo, intrinsecamente na incorporação.
Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.

3 – TRABALHAM EM TERREIROS DIFERENTES: Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas muda para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e no trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.
Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:
Alguém Conhece o Preto-Velho X ?
Como se apresenta o Caboclo Y ?
Informações sobre o Exu Z ?
Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a quem à pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.

*AUMENTAR O ANIMISMO: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo “Y”, não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.

*CAUSAR INSEGURANÇA: O médium lê que o Exu “Z”, quando incorpora ajoelha-se no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo, não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia, é através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim, pouco a pouco, você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc. E vai conhecê-lo como ele verdadeiramente é!
Quem me dera eu naquela ocasião tivesse essas explicações, teria evitado muito tempo perdido, foi tudo em vão a minha procura, perguntava ao vento, perguntava o que só eu poderia responder, o que só os Guias que eu trabalhava poderia informar.
Só para demonstrar como foi difícil darei o nome do Caboclo e do Exú que trabalho. Tente achar algo sobre Eles aqui na internet.
Caboclo Bugre – Irá encontrar um ou dois Pontos Cantados e, mais nada.
Exú Quebra Osso – Talvez encontre apenas uma frase que ele era irmão de Tatá Caveira, talvez ainda um Ponto Cantado.
Graças ao bom Deus esta dificuldade só aumentou minha Fé nesses, estejam tranquilos, que tudo será revelado no momento que vocês estiverem preparados, estude, estude e estude, assim estará ajudando seus Guias e sua espiritualidade.
Estejam sempre em paz e que a alegria dos Espíritos de Luz sejam uma constante em vossas Caminhadas!

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Pesquisa e Texto de apresentação - Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ.
Texto: "Alex de Oxóssi”.

domingo, 2 de junho de 2013

Diferenças entre Umbanda, Quimbanda e Candomblé



Candomblé, Quimbanda [ou Kimbanda], Umbanda, são as principais denominações entre as religiões afro-brasileiras.
Alguns, negam a estas crenças o status de “religião”: 
1. porque não se enquadram na idéia de “religião oficial”; 
2. porque são praticadas por minorias sociais.
No Brasil, embora muito se fale do Candomblé e da Umbanda, os números oficiais, do IBGE, não deixam qualquer dúvida quanto a essa condição de minoria que é uma realidade das religiões afro-brasileiras.
No censo de 2010, em uma população que ultrapassa 160 milhões de habitantes, pouco mais de 625 mil pessoas se declararam adeptas do Candomblé e da Umbanda, embora outros tantos milhares de não-adeptos freqüentem terreiros e tendas como “clientes”.
Os dados também revelaram que existem mais Umbandistas que “candomblezistas”… [Umbanda: 397.431 ─ Candomblé: 127.582, em universo onde mulheres são a maioria... meditemos...]. Sobre os clientes, escreve Reginaldo Prandi:
“[O candomblé] …como agência de serviços mágicos… oferece ao não-devoto a possibilidade de encontrar solução para problema não resolvido por outros meios, sem maiores envolvimentos com a religião. [O cliente é] …consumidor de serviços mágicos que a religião oferece também aos não-devotos, sob pagamento… – [PRANDI, p 12]…
E sobre as religiões afro-brasileiras como minorias, comenta Prandi:
“Em 2001, Ricardo Mariano, analisando o crescimento evangélico, em sua tese de doutorado, fez uma descoberta sensacional. Descobriu que as religiões afro-brasileiras estavam perdendo fiéis… E apontou como razão o enfrentamento com as igrejas pentecostais [[os evangélicos, até porque os pastores se apropriaram de rituais do candomblé ou adaptaram esses  rituais como odescarrego, o banho com a rosa branca, os passes e juntaram tudo isso com o apelo à figura de Jesus Cristo!]. …Pode-se ver que a perda de fiéis do conjunto afro-brasileiro se deve ao encolhimento da Umbanda. Como o pequeno crescimento do Candomblé não é suficiente para compensar as perdas umbandistas, o conjunto todo se mostra, agora, debilitado e declinante diante do avanço pentecostal.” [PRANDI, p 17/18]
No imaginário popular, especialmente daqueles pouco informados sobre estas religiões, Candomblé, Kimbanda, Umbanda não “tudo a mesma coisa”, “tudo macumba!”, não reconhecendo cada uma como credo distinto, como se não houvesse diferença entre suas teologias, liturgias e origens históricas. Porém, o estudo, ainda que superficial revela que as três não se confundem; ao contrário, diferem significativamente em suas características essenciais e o único fato que têm em comum é a adoção de elementos da cultura religiosa afro-brasileira e, por brasileira, entenda-se catolicismo no molde português colonial.
Diferenças em Linha Gerais
Candomblé, Quimbanda e Umbanda distinguem-se:
1. pelas natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas; 
2. pelos procedimentos do culto;
3. pelos elementos culturais componentes do sincretismo; 
4. e, finalmente, pelo uso que se faz das forças metafísicas acionadas.
Considerando estes aspectos, notar-se-á, imediatamente, que o Candomblé difere da Quimbanda e da Umbanda de forma mais enfática enquanto Quimbanda e Umbanda são muito mais próximas.
No Candomblé, os cultuados, os Orixás [ou Orijás] são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos ao lado de numerosas outras entidades representativas de ancestrais mais modernos e/ou contemporâneos.
No Candomblé, os deuses, desde de sua origem em terras africanas, também são ancestrais porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades.  O mesmo processo que originou o panteão greco-romano. Muito além da fantasia popular, os deuses gregos também foram personagens fundadores de Civilizações, de um tempo antediluviano, como Poseidon [ou Netuno] que, segundo a tradição relatada por Platão, em Crítias, foi o último rei Atlante da última grande ilha remanescente da lendária Atlântida.

Na Quimbanda e na Umbanda, os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixamno culto [evocação, sem incorporação] ou incorporam nas pessoas [invocação] a fim de atuar no mundo dos vivos.

Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos: larvas [criações da mente dos sacerdotes-magistas], demônios [Espíritos obcessores] e elementais.
Nas palavras do místico e escritor José Romero Romeiro Abrahão:
“A Quimbanda é um culto mágico às Entidades malévolas, denominadas Exus, Quimbandeiros… Em geral, na Quimbanda só se trabalha para o mal de alguém ou então para submeter uma pessoa à vontade da outra”.

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Pesquisa: Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ
Fonte de Pesquisa:  http://umbanda-candomble.comunidades.net/index.php?pagina=1740531575

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Oferendas e Assentamentos


O que são? As OFERENDAS São atos magísticos/religiosos e os ASSENTAMENTOS são concentrações de forças e poderes magísticos dentro de um espaço limitado.

As oferendas podem ter várias finalidades, tais como:
1) Oferenda de agradecimento; 
2) Oferenda de pedido de ajuda; 
3) Oferenda de desmagiamento negativo; 
4) Oferenda de descarrego; 
5) Oferenda propiciatória; 
6) Oferenda purificadora 
7) Oferenda ritual de firmeza de forças na natureza; 
8) Oferenda ritual de assentamento de forças e poderes espirituais e dignos. 

Comentemos cada uma dessas formas de oferendas: 

1) Oferenda de agradecimento. 
Esta oferenda é feita em função do auxílio já recebido. Muitas vezes estamos envoltos em dificuldades de tal importância que nos ajoelhamos e ali, em nossa fé, invocamos Deus e algum dos seus mistérios ou divindades e pedimos-lhes que nos ajudem, que depois lhes ofertaremos algo em agradecimento. Uns fazem promessas; outros prometem uma oferenda na natureza; outros prometem dar algum auxílio aos necessitados, etc. Quando são promessas, seu cumprimento é uma questão de foro íntimo e, após cumpri-las, as pessoas sentem-se melhor e em paz com Deus e com a divindade invocada. Quando são oferendas, a pessoa que as prometeu deverá fazê-las, pois também se sentirá melhor, e com a grata sensação do dever cumprido. Em ambos os casos, o não-cumprimento do que foi prometido acarretará cobranças conscientes que, a longo prazo, acarretarão transtornos a quem prometeu e não cumpriu. Saibam que Deus e suas divindades são oniscientes e, por saberem as causas dos nossos desequilíbrios e das nossas dificuldades exigem de nós atitudes que nos reequilibrem e nos livrem das nossas dificuldades. Portanto, cumprir o que foi prometido não é dar ou fazer algo por Ele e elas, mas é fazermos algo para e por nós mesmos. Deus e as divindades não comem, mas, ao lhes ofertarmos uma “ceia ritual” estamos compartilhando nosso sucesso e nossa vitória, atribuindo-lhes o apoio para que elas acontecessem. Ali, no momento de “comemoração”, estamos dizendo de forma simbólica que sem o seu auxílio e delas não teríamos tido sucesso; estamos agradecendo-lhes; e estamos dando prova de nossa fé em seus poderes, reverenciando-os com o que lhes prometemos.

2) Oferenda de pedido de ajuda.
Esta oferenda vai desde uma vela acesa em um castiçal, pedestal ou altar até a ida a um ponto de forças da natureza, onde abrimos um espaço mágico e depositamos dentro dele os elementos mais afins com as forças e os poderes que serão invocados. Esse tipo de oferenda é muito comum entre os umbandistas que, por terem muitas forças e poderes à disposição, Ás vezes a fazem para mais de uma divindade, para obterem mais rápido a ajuda solicitada. Ela é em si um ato de fé no poder de realização das forças e dos poderes das entidades de Umbanda Sagrada. • Forças são espíritos hierarquizados. • Poderes são as divindades de Deus. As forças estão assentadas nos pontos de forças da natureza e estão à nossa direitas e à nossa esquerda. Os poderes estão assentados no alto e, nos pontos de forças da natureza, quando invocados ficam de frente para nós ouvindo e anotando mentalmente os nossos pedidos que, se forem justos e do nosso merecimento, com certeza serão realizados a nosso favor e benefício. Esse ato mágico encerra-se em si mesmo e a pessoa que o fez, só precisa aguardar.

3) Oferenda de desmagiamento negativo.
Esta oferenda deve ser feita sempre que estivermos magiados por trabalhos pesados, difíceis de serem desmanchados e anulados dentro do centro de Umbanda. Há trabalhos de magia negativa que são fáceis de ser cortados, desmanchados e anulados. Mas há outros de tal monta que, se forem mexidos, desencadeiam reatividades incontroláveis. Nesses casos, a ação recomendada é a pessoa magiada ir até a natureza e, dentro de um ponto de forças, invocar alguma(s) força espiritual ou algum(s) poder divino e confiar-lhe a neutralização e a anulação dessas magias complicadíssimas e muito perigosas. Na natureza, a força ou o poder invocado cria um campo neutralizador ao redor da magia negativa, isolando-a e envolvendo-a de tal forma que, caso aconteçam reatividades, são contidas e neutralizadas dentro do próprio campo que as envolvem. Não são poucos os médiuns ainda inexperientes ou os guias espirituais iniciantes que, no afã de ajudarem as pessoas magiadas, acabam desencadeando essas reatividades e complicando-se de tal forma que são obrigados a irem até a natureza e fazerem uma oferenda descarregadora para se livrarem dos efeitos negativos acarretados. Muitos guias espirituais e médiuns já tarimbados recomendam à pessoa magiada que ela vá direto ao ponto de forças e poderes da natureza e ali, dentro dele, faça a oferenda e invoque uma força espiritual ou um poder divino para que se tome conta da magia negativa, neutralizem-na e a desmanchem. Isso é correto, pois a explosão de uma reatividade muito intensa dentro de um centro pode afetar seus campos protetores de dentro para fora, fato este que abre buracos nele, pelos quais começam a entrar hordas de espíritos perturbadores. Há centros de Umbanda cujos campos protetores estão totalmente esburacados e seu interior é “pesadíssimo”.

4) Oferenda de descarrego.
Esta oferenda deve ser feita nos pontos de forças e de poderes da natureza para que ali aconteçam os mais variados tipos de descarregos, que vão desde espíritos desequilibrados até quebrantos e mau olhado. O descarrego não se refere só aos que projetam contra nos mental ou magisticamente, mas pode ser usado para nos livrar do que atraímos com pensamentos de baixa qualidade. Quando estamos vibrando em nosso íntimo sentimentos negativos e nossos pensamentos tornam-se confusos, nosso magnetismo mental se negativa e baixamos nossas vibrações, imediatamente começamos a nos ligar por finíssimos cordões com espíritos desequilibrados, também vítimas dos seus sentimentos negativos. Essas ligações acontecem devido à lei das afinidades, que nos ensina que semelhantes se atraem. Uma pessoa que estiver vibrando negativamente se ligará automaticamente a outras e a espíritos com o mesmo padrão vibratório. E isto só a enfraquece ainda mais porque passa a fazer parte de uma imensa rede de mentais interligados pela baixa qualidade dos seus sentimentos. È impossível transportar para dentro de um centro de Umbanda milhares de espíritos desequilibrados. Então os guias recomendam que as pessoas nessas condições negativas sejam levadas por um médium bem preparado e que, após fazer uma oferenda às forças e aos poderes do ponto de forças da natureza, faça ali, no campo de uma divindade, um descarrego completo, livrando-a de encostos e obsessores espirituais. O que é possível ser feito dentro dos centros de Umbanda os guias espirituais fazem, mas há situações tão complexas que somente descarregando tudo na natureza a pessoa ficará livre de todas as suas “ligações” com o baixo astral, e sem tumultuar o bom andamento dos trabalhos realizados dentro dos centros de Umbanda.

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ

sábado, 25 de maio de 2013

Visita da Santa Maria mãe de Deus, Mãe de Jesus, Nossa Mãe

Amanhã, domingo, 25 de maio, as 11h00, a ACALUZ - Associação Cultural Axé e Luz, estará recebendo a visita da Virgem Santa Maria, que estará vindo da Casa de Odé Tawandacy, onde passou um dia e uma noite, a Santa pertence a Casa de Pai Jorginho, do Conjunto Tapajó - Belém, e passará dois dias e uma noite aqui na Sede.

Na chegada, será rezada ladainha a Virgem Santa. Esperamos todos os associados e frequentadores e demais pessoas, para juntos participarmos deste momento de oração e elevação. Após o término da Ladainha haverá tambor de mina, para força, axé e muita luz a todos os participantes.


Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ.