terça-feira, 14 de junho de 2016

Bater Cabeça no Chão


O estudo do batimento de cabeça é fonte de revelação espiritual profunda, duradoura, de transformação. Todas as coisas que estão sob a terra possuem maior profundidade do que aparentam. Basta saber olhar. Basta saber ouvir. São micro iluminações diárias. 
Tudo tem um propósito. Até o caos é proposital. Se até o caos tem sua razão de existir, por que um gesto tão simples quanto encostar a testa no chão não teria? A profundidade das coisas da vida é percebida somente pelas pessoas que enxergam. Não as que olham, mas as que enxergam. Um cego pode enxergar isto. Aquele que vê não precisa entender. Já viu e assim, existe. Aquele que escuta está no processo do entender. Aquele que vê está no processo do contemplar. Aquele que vê diz: - “Não sei o que é, mas eu estava lá e existe”. Aquele que escuta diz: - “Ouvi dizer e entendi que isto é assim. Não sei se existe, mas foi assim que aprendi”. Aquele que vê e escuta diz: - “Ensinaram-me desta forma. Eu vivi isto e digo que é real”. Aprender a ver e aprender a escutar. Faces de uma mesma moeda chamada de vida terrena, uma fase da vida do espírito imortal que somos a caminho do destino final, Deus. 
A linguagem do ver e a linguagem do ouvir é mais profunda e guarda segredos. Todo segredo guarda sua chave da revelação. Cada chave da revelação é feita do mais reluzente ouro e está guardada em cada pessoa de modo diferente. Não há caminho universal de acesso e não há localização pré-determinada. Só a devoção às palavras de Deus (Olorum) encontra eco junto às chaves da revelação. O praticante atento segue a vibração da voz de Olorum junto ouro espiritual (grande valor sagrado) que dá forma as chaves da revelação. É um caminho. Ninguém pode percorrer este caminho senão o próprio praticante. Andar pelo caminho da iluminação do espírito é opcional assim como é a semeadura de nosso futuro. A semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória. O que tua alma colherá no momento futuro? 

O ATO
Encostar a cabeça no chão, as mãos voltadas para cima na altura da cabeça, o corpo estendido no chão ou de joelhos, encostar o lado direito e o lado esquerdo, levantar-se. Ritual simples a quem olha. Ato profundo de fé para quem enxerga. Entrego uma pausa neste momento para um ato revelatório. 
Muito falamos dos médiuns videntes e nos admiramos com as suas visões do mundo espiritual. Energias que fluem, espíritos que aparecem e histórias lindas da percepção mediúnica. Eu também trabalho para poder enxergar melhor de forma mediúnica. Tinha esta capacidade superexposta na infância e perdi ao longo do tempo por algum motivo ainda não revelado. Vasculhando este tipo de mediunidade encontrei outra porta a ser aberta. São incríveis as infinitas possibilidades que Deus oferece àquele que procura com vontade pelo labirinto da fé. Encontrei uma porta pequena. Não havia nada escrito em sua face. A porta era lisa e de madeira. Maçaneta dourada. Cor preta. Abri esta porta e forte luz veio de dentro ofuscando a visão por instante e revelando um infinito do outro lado. Não havia chão para pisar ou caminho a seguir. Não havia acima ou abaixo, esquerda ou direita. Só um céu de nuvens por onde quer que olhemos. Tento tatear com os pés para saber se não é uma ilusão. Talvez, uma ponte oculta estivesse a um passo de distância, mas nada encontrei. Por que passar por ali se há tantas outras a verificar? – pensei. Contudo, a existência é assim. São inúmeras encarnações a percorrer e em cada uma delas só um caminho a seguir. Não sabemos o porquê estamos a seguir aquele caminho. Aquele caminho que seguimos nos parece ser o único que importa e é o único que entendemos e interessa. Estes são os sete caminhos de Deus. Quando superados os sete caminhos nossa alma estará pronta para o próximo nível de existência. Como esta porta foi a única que se revelou interessante e barrou minha evolução, caí em seu infinito azul e branco. Por que estou contando esta história? Para que você entenda uma coisa; só há uma forma de progredir. A esta única forma damos o nome de entrega. Analise a palavra entrega sob todos os aspectos e nada encontrará. 

Analise o desenho das letras e a origem da tinta e nada encontrará. É só uma palavra. Deus não está na palavra. Deus está no eco que a palavra produz em nós mesmos. Fecho este parêntese para retornar ao tema. 
Passamos por longa jornada até este momento e somente por isso, teremos a capacidade de compreender o batimento de cabeça. 

O que envolve o ato de bater cabeça? 

Ao bater a cabeça no solo sagrado demonstramos esta entrega, bem como depositamos nossos corpos, físico e espirituais, na conta de investimento de Deus para render amor, luz e caridade a mim e a todos que necessito ajudar. Ali, naquele momento, os poderes de Deus e dos Orixás e as forças das entidades, nossas e do terreiro, varrem nosso ser por completo nos inundando de luz espiritual. Nosso corpo é descarregado, lavado, energizado e dá um novo passo ao preparo de ajuda ao próximo e a si mesmo. Caráter de humildade e entrega, servidão e serviço caritativo. 
Não são explicações científicas. Sou objeto de estudo aqui e não o pesquisador. Entrego o laboratório e os instrumentos a quem de direito e entrego meu templo pessoal, que é meu corpo, à Deus. Bato cabeça para saudar e também para me preparar para a gira. Toda a energia daquele chão sagrado trabalha junto comigo. Entra pela coroa, que está virada para o congá, passa por todos os meus chacras e sai pelos pés. Renova tudo o que ali está presente e equilibra. Entro em contato com meus antepassados que no chão foram enterrados e com Deus e os Orixás, que estão entronados no congá. Curvo-me a Deus, levanto e saúdo meus irmãos com: Salve a todos! – mostrando minha toalha de bater cabeça como se entregasse a eles também minha força para ajuda-los no trabalho de hoje. 
Esta é uma singela contribuição a todos sobre minha visão do ato de bater cabeça. Axé! 

Por. Adriano Figueiredo - Presidente da ACALUZ
Historiador da ACALUZ - Diego Bragança de Moura.

Texto da Apostila de Estudos: Adérito Simões 
Pai de santo do Templo Sete Montanhas do Brasil
Site: www.aderitosimoes.com.br 
http://sramary.blogspot.com.br/2010/05/ritual-de-bate-cabeca.html
http://babalotegisun.blogspot.com.br/2015_11_01_archive.html 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Incorporação Consciente ou Inconsciente?

A muito tempo venho sendo interpelado por alguns internautas da nossa amada Umbanda, alguns do Candomblé e outros da Mina Vodum, e a duvida é quase sempre mesma, todos querem saber qual a história/estória de quando o caboclo tinha vida, qual seu nome verdadeiro, nome de sua mãe, de seu pai, a família que pertence as cores que ele usa, o porque de terem consciência na incorporação, ou seja, porque veem e sente tudo quando o guia está incorporado. Uns dizem sentir medo até do caboclo dar consulta a consulentes por achar que ele(o médium) vai influenciar nas palavras do guia. Outros que tem medo de cantar e baiar por sentir que é ele que está ali e não o guia completamente na quele momento.
É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo, curioso e inseguro para saber quem são nossas entidades, como trabalharam, etc… Todos nós médiuns já passamos por isso. Quando há as incorporações o médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se é eu falando ou a entidades, o que vai acontecer agora, o que ele tá fazendo”... tudo isso faz parte do início, pois ser consciente é perfeitamente normal e não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza do médium.
E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a entidade, por sua participação e “interatividade” que é peculiar nesse inicio, ocorre maior incidência de uma interferência do médium, sobrepondo a da entidade.
Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da entidades, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria opinião do que a entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.
Muitas pessoas desistem no inicio, por não aceitar sua consciência e não conseguir trabalhar psicologicamente essa questão e achar que é ele ali e não a entidade. De não insistir e entender que as incorporações vão se firmando com o tempo. Pois nossa forma de trabalhar mediunicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espiritismo. E para a Umbanda a afinidade e sintonia nas incorporações é de fato, mais demorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma sintonia satisfatória, o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor a própria entidade, o animismo, porque faz parte desses ajustes. Por isso o médium não deve ser permitido ao estarem sob influência das entidades; beber, fumar e principalmente, dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.
Não é que não podem. É normal as entidades não darem nomes de suas falanges no inicio, pois o médium ainda não está preparado mediunicamente falando. Demora-se um tempo para estabelecer uma sincronia entre a faixa vibratória da entidade com a do médium e somente quando houver harmonia, e com menos risco de animismos por parte do médium, é que elas trazem sua falange.
Antes de tudo, cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.
É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias, então é comum escutar:
– Como é o Caboclo X?
– Me conte a estória do Preto Velho Y
– Como é o ponto riscado do Exú Z?
Isso pode ocasionar vários problemas no início do desenvolvimento, o médium lê uma descrição de que o Caboclo Y fuma. E ele fica com “isso” na cabeça, assim que chega ao momento de trabalhar com o seu guia o Caboclo Y (também) ele pede um charuto, e a partir daí fica mais difícil de romper essa barreira anímica criada pelo médium.
Ou então o médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Pra resumir, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se acostumando e aprendendo a lidar com os medos e duvidas, e aprendendo de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.

Médiuns Conscientes:                    
Pode-se dizer que um médium consciente é aquele que durante o transcurso do fenômeno tem consciência plena do que está ocorrendo. O Espírito comunicante entra em contato com as irradiações perispirituais do médium, e, emitindo também suas irradiações perispirituais, forma a atmosfera fluídica capaz de permitir a transmissão de seu pensamento ao médium, que, ao captá-lo, transmitirá com as suas possibilidades, em termos de capacidade intelectual, vocabulário, gestos, etc.
O médium age como se fosse um intérprete da ideia sugerida pelo Espírito, exprimindo-a conforme sua capacidade própria de entendimento.

Médiuns Semi Conscientes:
É a forma de mediunidade psicofônica em que o médium sofre uma semi-exteriorização perispirítica, permitindo que esse fenômeno ocorra.
O médium sofre uma semi-exteriorização  perispirítica em presença do Espírito comunicante, com o qual possui a devida afinidade; ou quando houve o ajustamento vibratório para que a comunicação se realizasse. Há irradiação e assimilação de fluidos emitidos pelo Espírito e pelo médium; formando a chamada atmosfera fluídica; e então ocorre a transmissão da mensagem do Espírito para o médium.
O médium vai tendo consciência do que o Espírito transmite à medida que os pensamentos daquele vão passando pelo seu cérebro, todavia o médium deverá identificar o padrão vibratório e a intencionalidade o Espírito comunicante, tolhendo-lhe qualquer possibilidade de procedimentos que firam as normas da boa disciplina mediúnica.
Ainda na forma semi-consciente, embora em menor grau que na consciente, poderá haver interferência do médium na comunicação, como repetição de frases e gestos que lhe são próprios, motivo porque necessita aprimorar sempre a faculdade, observando bem as suas reações no fenômeno, para prevenir que tais fatos sejam tomados como “mistificação”. Essa é a forma mais disseminada de mediunidade de incorporação.
Geralmente, o médium, precedendo a comunicação, sente uma frase a lhe repetir insistentemente no cérebro; e, somente após emitir essa primeira frase é que as outras surgirão. Terminada a transmissão da mensagem, muitas vezes o médium só lembra, vagamente, do que foi tratado.

Médiuns Inconscientes:
Esta forma de mediunidade de incorporação caracteriza-se pela inconsciência do médium quanto a mensagem que por seu intermédio é transmitida. Isto se verifica por se dar uma exteriorização perispiritual total do médium.
O fenômeno se dá como nas formas anteriores, somente que numa gradação mais intensa. Exteriorização perispiritual, afinização com a entidade que se comunicará, emissão e assimilação de fluidos, formação da atmosfera necessária para que a mensagem se canalize por intermédio dos órgãos do médium, são indispensáveis.
Embora inconsciente da mensagem, o médium é consciente do fenômeno que está se verificando, permanecendo, muitas vezes, junto da entidade comunicante, auxiliando-a na difícil empreitada, ou, quando tem plena confiança no Espírito que se comunica, poderá afastar-se em outras atividades.

O médium, mesmo na incorporação inconsciente, é o responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, porque somente com a sua aquiescência, ou com sua conivência, poderá o Espírito realizar algo.
Os Espíritos esclarecem que quando um Espírito se acha desprendido do seu corpo, quer pelo sono físico, quer pelo transe espontâneo ou provocado, e algo estiver iminente a lhe causar dano ao corpo, ele imediatamente despertará. Assim também acontecerá com o médium cuja faculdade se acha bem adestrada, mesmo estando em condições de passividade total; se o Espírito comunicante quiser lhe causar algum dano ou realizar algo que venha contra seus princípios, ele imediatamente tomará o controle do seu organismo, despertando.
Geralmente, o médium, ao recobrar sua consciência, nada ou bem pouco recordará do ocorrido ou da mensagem transmitida. Fica uma sensação vaga, comparável ao despertar de um sonho pouco nítido em que fica uma vaga impressão, mas que a pessoa não saberá afirmar com certeza do que se tratou.

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente ACALUZ.
Pesquisa. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ
http://tamboresdaalma.blogspot.com.br/2014/07/mecanismo-de-incorporacao.html  
http://umbandareligiao.blogspot.com.br/2012/12/o-significado-da-incorporacao.html 
https://casadopaibenedito.wordpress.com/mapa-do-site/estudos-sobre-umbanda/mediunidade-na-umbanda/duvidas-sobre-incorporacao/ 
XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Cap. V.
PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. Capítulo IX – Incorporação.

sábado, 30 de abril de 2016

O CAXIXI

O caxixi é um instrumento idiofone do tipo chocalho, de origem africana. É um pequeno cesto de palha trançada, em forma de campânula, pode ter vários tamanhos e ser simples, duplo ou triplo; a abertura é fechada por uma rodela de cabaça. Tem uma alça no vértice. Possui pedaços de acrílico, arroz,conchas ou sementes de Tinquim secas no interior para fazê-lo soar. É usado como instrumento componente das rodas de capoeira , complementar ao berimbau.

A mão direita que segura a vareta entre o polegar e o indicador, segura também o Caxixi, com o médio e o anular, Desta maneira, cada pancada da vareta sobre a corda é acompanhada pelo som seco e vegetal do Caxixi.

Nos antigos Candomblés de Caboclo, não se usava atabaques; mas, sim cabaças grandes chamadas takis e outras chamadas yá. Com o decorrer do tempo, passou-se a se utilizar o atabaque (que em Angola denomina-se ungoma).

Não se usava o agôgo; usava-se o caxixi. Também não se usava o adjá para puxar o caboclo. O caboclo vinha sempre em sua toada ou cantiga.

Eu vi o caboclo surgindo na mata virgem
Eu vi o caboclo encostado num tronco
de arvore, com seus braços cruzados, sua
pele bronzeada, suas feições de uma beleza
máscula, trazendo nos lábios um sorriso de bondade...
Seu porte varonil identificava sua coragem e o destemor de um bravo guerreiro...
Entre belos colares de sementes e conchas, ostentava uma guia cujas contas
verdes, vermelhas e brancas, simbolizavam a vibração de Oxóssi...
A tiracolo, seu bodoque ornado de búzio e um CAXIXI com sete flechas...
Eu vi o caboclo na mata...

O caxixi é um chocalho de cesto, originário da cultura bantu, que pertencente à região africana do Congo-Angola, no qual era utilizado em rituais e cerimoniais. O instrumento chegou ao Brasil, trazido por escravos.

O caxixi pode ser encontrado em tamanhos que variam de 10 a 15 centímetros de altura e cerca de 6 centímetros de diâmetro na base. Ele pode ser simples, duplo ou triplo; a abertura é fechada por uma rodela de cabaça.
#ACALUZ

Por. Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Revisão e Pesquisa: Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ
Pesquisa Site do https://www.wikipedia.org/ 
http://www.todosinstrumentosmusicais.com.br/conheca-o-instrumento-caxixi.html   

sábado, 9 de abril de 2016

Noche Navezuarina, Minha Rainha!

No dia 07 de Abril de 2016, foi minha saída de Vodun Noche Navezuarina, festa muito odara, com participação ilustres de pessoas do Santo, do Vodun, da Umbanda. Cheios de Axé e de Prosperidade Mais uma vez obrigado a todos, em especial ao Historiador da ACALUZ, Diego Bragança de Moura e sua esposa, que se doaram para minha obrigação todos os dias que passei recolhido, sem reclamar do cansaço e do trabalho todo, Renan Alves que também foi incansável no apoio, a Luiza Vitória que todos os dias cuidava das coisas do terreiro para que tudo saísse corretamente, ao meu Pai de Santo, Òyá Mèssúbò que não mediu esforços para tudo sair perfeito, meu Pai Pequeno(Padrinho) Odé Tawandacy - Eldy Costa, e Minha Mãe Pequena(Madrinha) Bolota, sempre atenciosos e carinhosos com tudo que faziam durante minha obrigação, minha irmã Yalorixá Omy Lewancy - Andrea Leite que se mudou para casa do pai de santo para ajudar em tudo relacionado ao dia da festa. Meu muito Obrigado a todos que ajudaram direta e indiretamente. Que Noche Navezuarina possa abençoar a todos com Muito Axé e Muita Luz.
 Eu descansando antes de iniciar os fundamentos
 Tecendo minhas contas
 Cumprindo Preceito
 Paulo e Eu
 Saída da Navezuarina no Salão
 Meu Padrinho Odé Tawandacy, Minhã Mãe Maria e Minha Irmã Omy Lewancy
 Família ACALUZ - Diego, Renan, Odé Tawandacy e Deyse
 Meu Filhos e Padrinho Indiretos - Deyse e Diego
 Baba Oyá Mèssúbò e os Pai Ogãs Alabês 
 Meu Padrinho Odé Tawandacy e minha Madrinha Bolota(Apelido Carinhoso)
 Meu Pai Òyá Mèssúbò e Mãe Dofanitinha da Oxum 

sexta-feira, 18 de março de 2016

Mina Vodun

Os dias se passaram, as dúvidas que existiam não existem mais, tudo pronto, tudo preparado para a tão esperada Obrigação da Mina, feliz estou em poder participar deste ato que irá somar em minha vida, trazendo esperanças para aquele que buscam a melhoria em sua vida, assim como eu. Muito caminho trilhado até aqui, mas com a certeza do dever cumprido. A cada dia uma renovação de energia, serão sete dias de muito axé e prosperidade. Gostaria de dividir minha alegria com todos os meus filhos de Santo, Associados, parceiros e amigos que juntos fizeram uma corrente de união para que tudo desce certo. Em nome de Minha Mãe Navezuarina eu agradeço cada um de vocês que contribuíram e estão contribuindo para este glorioso evento de fé e glórias: Meu Pai de Santo Òyá Mèssúbò -Nonato Silva - Babalorixá de Candomblé Ketu, Diego Bragança de Logun Edé, Deyse Suellem de Oxalá, Dyonatha de Oxum, Renan Alves de Oxalá, Herminio Bragança de Omolú, Wenerson Morais de Oxum, Carlos André(Dedeco) de Omolú, Maria Figueiredo - minha mãe genitora de Oxum, Minha Irmã de sangue Andrea Leite - Omy Lewancy - Yalorixá de Candomblé Ketu, Meu Padrinho de Vodun Eldy Costa - Odé Tawandacy - Babalorixá de Candomblé Nagô, Minha Madrinha de Vodun Mãe Eli de Toy Dossú, Minha Avó de Santo Mãe Dofanitinha de Oxum, minha amiga e Mãe de Santo Vodun Mina Ruth, Minha mãe e amiga Norma Coutinho, Fernando Coutinho, Luiz Coutinho, Nayane Coutinho, Diego Portal, Vanete Pereira, Deyse Pereira, Socorro Dantas, Afonso Oliveira, meu muito obrigado a todos pelo apoio. Que Navê derrame bençãos de vitórias na vida de todos. 

Convite do Evento: 
A ACALUZ – Associação Cultural Axé e Luz, em nome do Ìlè Asé Baba Ìzò Oyá Mèssúgbò, Nonato Silva, tem a honra de convidar a todos os amigos, irmãos e simpatizantes da amada Religião, para participarem da Obrigação de Adriano Figueiredo na Nação Mina Vodun.
Data: 07/04/2016 – 18h00.
End. Passagem Garrincha, entre São Benedito e Gastão, Sacramenta. Belém, Pará - Brasil.