quinta-feira, 17 de novembro de 2016

JOGO DE 04 (QUATRO) BÚZIOS


Com o Jogo de Búzio vamos começar a perceber um pouco como nos chegam às mensagens dos Orixás, e como é basicamente interpretada cada caída. O método mais simples é o jogo com quatro (4) búzios, vamos então começar com esse.

ALAFIA:
Caída de quatro búzios abertos: Significa “SIM”, positivo, confirmação, tudo bem. Não há nenhuma margem de erro ou contrariedade para a pergunta em questão.

ETAWA ou ORUSUN:
Caída de três búzios abertos e um fechados.
Significa “TALVEZ”, dúvidas, dificuldades para a realização e concretização, momento de cautela, de conselhos e prudência.

EJI ALAKETO ou MEGE:
Caída de dois búzios abertos e dois búzios fechados: Significa “SIM”, tudo favorável, caminhos desobstruídos, tendências fortes ao sucesso e progresso espiritual. Geralmente, confirma a pergunta anterior.

OKARAN ou TAUAR:
Caída de um búzio aberto e três fechados: Significa “TALVEZ”, negativo, tendências fortes a inimizades, problemas pessoais que interferem atrapalhando a vida material, retrocesso espiritual. No lado positivo, recebimento de notícia.

OYAKU ou AKU:
Caída de quatro búzios fechados: Significa “NÃO”, com força de catástrofe, ruínas, separação, desastres, perdas em todos os sentidos. Geralmente, denota a presença de transformações radicais, como a morte.
#ACALUZ

Por. Adriano Figueiredo - Presidente da ACALUZ
Profº. Diego Bragança de Moura - Historiador da ACALUZ

terça-feira, 25 de outubro de 2016

CANTOS E REZAS

I
Vamos orar,
Meus irmãos vamos orar,
Vamos orar que Jesus também orou
No jardim das Oliveiras
Foi lá que Jesus também orou

II
Andar no mundo
Sem Rezar não é bom não (bis)
Valei-me mãe boa
Bota seus filhos pra rezar(bis)

III
Oxalá orou
Veio no mundo, Veio Rezar
Vou rezando e Vou rezando
Ao pé de um Deus
Oxalá orai por nós.

IV
Abre a porta Oh gente
Que ai vem Jesus
Ele vem cansado
Com o peso da cruz
Vem de Rua em Rua
De porta em porta
Para salvar seus filhos
Que não tem culpa nenhuma


V
Jesus é o primeiro santo do Altar
Oh dai-me forças senhor meu pai
Oh dai-me forças para trabalhar

VI

CANTO DE DEFUMAÇÃO
Nossa Senhora incensou a Jesus Cristo
Jesus Cristo incensou aos filhos teus
Eu incenso, eu incenso esta casa
Na fé de Oxossi de Ogun e Oxalá

II
Tô incensado
Tô defumando
A casa do meu bom Jesus da Lapa
Oh incensa, incensador.
Tô defumando a casa do meu Senhor

domingo, 31 de julho de 2016

Homenagem ao Zé Malandro


Neste Sábado dia 27 de Agosto de 2016, estaremos realizando a comemoração de mais um ano de Axé e Luz através da entidade Zé Malandro da família Pelintra, terá inicio as 12h00 na Sede oficial da ACALUZ em Belém, e contará com a presença do Babalorixá Odé Tawandacy pai pequeno da casa. Venha participar e receber as bençãos de um povo tão querido dentro da nossa religião. Esperamos todos com os braços abertos cheios de Axé e Luz...

Por. Adriano Figueiredo.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

DIA DE SÃO JORGE: O SANTO GUERREIRO!!!

Santo da tradição católica, mas também está presente no Anglicanismo, na religião católica ortodoxa e no sincretismo existente na umbanda e candomblé.
O dragão presente em iconografias do santo, é a representação do diabo e tem origem em uma lenda antiga, que contava que em uma cidade existia a prática de oferecer em rituais de sacrifícios, jovens ao demônio. Um dia uma princesa seria oferecida em sacrifício. Foi quando, segundo a lenda, são Jorge apareceu, dominou a fera e fez com que todos da cidade se convertessem e fossem batizados.
Apesar de Jorge ter morrido no século IV, sua armadura possui uma cruz vermelha no peito, que é um símbolo que só foi criado e popularizado durante a primeira Cruzada, o que confere a ideia de um guerreiro, soldado e valente. Essa cruz só foi associado a sua imagem no começo do século XII d.c., quando a Inglaterra a adotou como sua bandeira.
A imagem de Jorge montado em um cavalo branco, é algo que não possui comprovação histórica. Entretanto, acredita-se que essa sua representação montado em um cavalo branco, tem origem na mesma lenda do dragão, pois afirmava-se que foi galopando em um cavalo branquelo, que o herói salvou a cidade do domínio do mal.
A própria lenda de que São Jorge, mora na Lua, onde muitos acreditam poder ver a sua imagem derrotando o dragão, provavelmente, tem uma raiz brasileira. Na Umbanda, São Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra. Esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua - daí a relação. Muitos defendem que essa relação de Jorge com a Lua só existe em poucos países, outros que só no Brasil essa associação tem força e ocorrência.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ESTADO LAICO???


Essa barreira já apresenta fissuras, infiltrações e rachaduras que aos poucos vem inundando e devastando a liberdade de ser, agir, pensar e as pluralidades de escolha de muitos, que muitas vezes não percebem, mas estão sendo afogados por um tsunami de intolerância e segregação ideológica, dogmática, filosófica e cultural. Nenhuma religião é o problema, até porque todas em suas bases pregam e ensinam que o ser humano deve ser o melhor para si e para os outros. O problema está naqueles indivíduos(as), que utilizam das religiões e da fé alheia, para influenciar outros a serem egoístas, intolerantes, desrespeitosos, violentos, ignorantes, ditadores que buscam impor o que é o "certo" ou o "errado". Tudo isso, com a justificativa, "legitimadora", de estarem seguindo a "palavra e a vontade de Deus", mas na verdade estão longe de pregar o amor ao próximo e os verdadeiros ensinamentos, realmente, dignos de serem chamados de divinos e celestiais. Quando as pessoas entenderem que dentro de suas próprias crenças existem divergências e formas diferentes de interpretar uma mesma história, passagem e ensinamento, entenderam que as imposições ideológicas que hoje apoiam, um dia podem se voltar contra si e não se apresentarem mais como axiomas tão justos como outrora. Democracia significa um sistema onde não importa sua cor, origem, crença ou ideologia. Mas sim, onde todas esses elementos deverão ser respeitados sem hierarquização classista, ideológica, social e/ou histórica.