terça-feira, 25 de outubro de 2016

CANTOS E REZAS

I
Vamos orar,
Meus irmãos vamos orar,
Vamos orar que Jesus também orou
No jardim das Oliveiras
Foi lá que Jesus também orou

II
Andar no mundo
Sem Rezar não é bom não (bis)
Valei-me mãe boa
Bota seus filhos pra rezar(bis)

III
Oxalá orou
Veio no mundo, Veio Rezar
Vou rezando e Vou rezando
Ao pé de um Deus
Oxalá orai por nós.

IV
Abre a porta Oh gente
Que ai vem Jesus
Ele vem cansado
Com o peso da cruz
Vem de Rua em Rua
De porta em porta
Para salvar seus filhos
Que não tem culpa nenhuma


V
Jesus é o primeiro santo do Altar
Oh dai-me forças senhor meu pai
Oh dai-me forças para trabalhar

VI

CANTO DE DEFUMAÇÃO
Nossa Senhora incensou a Jesus Cristo
Jesus Cristo incensou aos filhos teus
Eu incenso, eu incenso esta casa
Na fé de Oxossi de Ogun e Oxalá

II
Tô incensado
Tô defumando
A casa do meu bom Jesus da Lapa
Oh incensa, incensador.
Tô defumando a casa do meu Senhor

domingo, 31 de julho de 2016

Homenagem ao Zé Malandro


Neste Sábado dia 27 de Agosto de 2016, estaremos realizando a comemoração de mais um ano de Axé e Luz através da entidade Zé Malandro da família Pelintra, terá inicio as 12h00 na Sede oficial da ACALUZ em Belém, e contará com a presença do Babalorixá Odé Tawandacy pai pequeno da casa. Venha participar e receber as bençãos de um povo tão querido dentro da nossa religião. Esperamos todos com os braços abertos cheios de Axé e Luz...

Por. Adriano Figueiredo.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

DIA DE SÃO JORGE: O SANTO GUERREIRO!!!

Santo da tradição católica, mas também está presente no Anglicanismo, na religião católica ortodoxa e no sincretismo existente na umbanda e candomblé.
O dragão presente em iconografias do santo, é a representação do diabo e tem origem em uma lenda antiga, que contava que em uma cidade existia a prática de oferecer em rituais de sacrifícios, jovens ao demônio. Um dia uma princesa seria oferecida em sacrifício. Foi quando, segundo a lenda, são Jorge apareceu, dominou a fera e fez com que todos da cidade se convertessem e fossem batizados.
Apesar de Jorge ter morrido no século IV, sua armadura possui uma cruz vermelha no peito, que é um símbolo que só foi criado e popularizado durante a primeira Cruzada, o que confere a ideia de um guerreiro, soldado e valente. Essa cruz só foi associado a sua imagem no começo do século XII d.c., quando a Inglaterra a adotou como sua bandeira.
A imagem de Jorge montado em um cavalo branco, é algo que não possui comprovação histórica. Entretanto, acredita-se que essa sua representação montado em um cavalo branco, tem origem na mesma lenda do dragão, pois afirmava-se que foi galopando em um cavalo branquelo, que o herói salvou a cidade do domínio do mal.
A própria lenda de que São Jorge, mora na Lua, onde muitos acreditam poder ver a sua imagem derrotando o dragão, provavelmente, tem uma raiz brasileira. Na Umbanda, São Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra. Esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua - daí a relação. Muitos defendem que essa relação de Jorge com a Lua só existe em poucos países, outros que só no Brasil essa associação tem força e ocorrência.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ESTADO LAICO???


Essa barreira já apresenta fissuras, infiltrações e rachaduras que aos poucos vem inundando e devastando a liberdade de ser, agir, pensar e as pluralidades de escolha de muitos, que muitas vezes não percebem, mas estão sendo afogados por um tsunami de intolerância e segregação ideológica, dogmática, filosófica e cultural. Nenhuma religião é o problema, até porque todas em suas bases pregam e ensinam que o ser humano deve ser o melhor para si e para os outros. O problema está naqueles indivíduos(as), que utilizam das religiões e da fé alheia, para influenciar outros a serem egoístas, intolerantes, desrespeitosos, violentos, ignorantes, ditadores que buscam impor o que é o "certo" ou o "errado". Tudo isso, com a justificativa, "legitimadora", de estarem seguindo a "palavra e a vontade de Deus", mas na verdade estão longe de pregar o amor ao próximo e os verdadeiros ensinamentos, realmente, dignos de serem chamados de divinos e celestiais. Quando as pessoas entenderem que dentro de suas próprias crenças existem divergências e formas diferentes de interpretar uma mesma história, passagem e ensinamento, entenderam que as imposições ideológicas que hoje apoiam, um dia podem se voltar contra si e não se apresentarem mais como axiomas tão justos como outrora. Democracia significa um sistema onde não importa sua cor, origem, crença ou ideologia. Mas sim, onde todas esses elementos deverão ser respeitados sem hierarquização classista, ideológica, social e/ou histórica.

sábado, 23 de julho de 2016

Pensamentos: "Religiões e a Realidade"

 As religiões devem ser encaradas como formas individuais e/ou coletivas de referenciar o(os) divino(os), o sagrado, o sobrenatural, a fé em algo, muitas vezes, invisível, não palpável ou possível de ser explicado, absolutamente, através de teorias e teses científicas. Deve servir para nos tornarmos seres melhores para todos. E nunca para ofender, humilhar, segregar e destruir outras formas de cultuar e adorar a espiritualidade. Pois desta forma, não se configura em religiões, mas sim, ditaduras, vertentes opressoras, desumanas, impositivas, ou seja, tudo menos uma "religião", que significa um elo de ligação (religação) dos homens com seu ou seus deuses. Até porque entre 15 mil religiões existentes no mundo com mais de 400 milhões de deuses cultuados, achar que existe uma única religião verdadeira e aceitável chega ser algo egoísta, egocêntrico e narcisista em padrões racionais. Ninguém é obrigado a acreditar e referenciar outra crença, mas respeitá-las é algo constitucional e digno de quem quer respeito e tolerância para sua própria crença. O contrário disso, se reproduz em fanatismo e fundamentalismo como observado nas ações do Estado Islâmico pelo mundo ou nos ataques realizados no Brasil contra religiões minoritárias, assim como contra todos aqueles que fogem do que é imposto como comportamento aceitável por religiões ou grupos que praticam tudo, menos o que suas próprias crenças pregam na base.


Por. Diego Bragança de Moura